Prefiro a liberdade de me vestir e calçar como gosto do que me submeter ao gosto e opinião dos outros, outros estes que nem mesmo me conhecem ou se importam, só querem uma coisa: vender produtos.
Prefiro a liberdade de usar o que gosto, o que acho confortável, o que é melhor no meu estilo de vida.
Tenho sim no meu closet sapatos de salto, amo-os e queria usá-los sempre, mas isso não acontece. Meu dia-a-dia não é condizente com o uso de saltos e nem por isso ando por aí desleixada ou descuidada.
Minha realidade não é de comprar sapatos por centenas de euros, mas fico muito satisfeita por encontrar aqueles que fiquei de olho durante a nova coleção, indo para os meus pés na época de saldos/liquidação, por no máximo algumas dezenas.
Olho os desfiles, as passadeiras vermelhas/tapete vermelho, mas não me sinto diminuída por isso ou fico querendo gastar o que não tenho para ter aqueles produtos de determinadas marcas, apenas vejo os lançamentos e penso no que gosto, também analiso os que jamais usaria e aí valorizo ainda mais o que já tenho.
Mesmo sem vestidos caros emprestados por grifes, podemos ser bonitas e arranjadas. Mesmo sem sapatos que custem algumas centenas e até milhares de euros, podemos nos calçar de maneira requintada.
Não vire escrava da moda, não vire escrava dos media/mídia, não vire escrava do consumismo.
Gastar é bom sim, ir as compras é ótimo, desde que não signifique nossa única fonte de felicidade.
Sandália Rupert Sanderson.
